terça-feira, 3 de junho de 2014

066 - Trabalhar pela Arqueologia


Amanhã, no Instituto Politécnico de Beja decorrerá uma acção piloto que visa começar a levar à prática alguns dos objectivos alcançados no âmbito do projecto FCT PTDC/HIST-ARQ/
114077/2009, “Práticas funerárias da Pré-História Recente no Baixo Alentejo e retorno sócio-económico de programas de salvamento patrimonial”, financiado pela FCT e pelo programa COMPETE, comparticipado pelo FEDER.
Trata-se de um projecto desenvolvido pelo NIA-ERA, em colaboração com o IPT, CIAS-UC e SOCIUS-ISEG, que pretendeu identificar a situação de conhecimento e valorização publica relativamente ao trabalho arqueológico e conhecimento produzido no âmbito de intervenções de salvamento no Baixo Alentejo, delinear estratégias de divulgação e fruição de conhecimento e formas do mesmo ser canalizado para a sociedade, por forma a ser utilizado pelos agentes socio-económicos locais como estratégia diferenciadora ao serviço da economia e desenvolvimento a escala local e regional.
Depois dos resultados (quase) finais apresentados no último colóquio da ERA Arqueologia S.A. (no passado mês de Maio, no ISEG), é agora altura de levar a cabo um conjunto de acções piloto que visam estimular os agentes locais.
A primeira será um concurso de ideias que procura estimular a criatividade com recurso ao conhecimento arqueológico. Os alunos do Instituto Politécnico de Beja participarão numa sessão em que lhes serão apresentadas as principais linhas inovadoras, verdadeiramente revolucionárias, relativamente ao conhecimento arqueológico da Pré-História Recente que têm resultado das acções de minimização na região e serão convidados a idealizar um projecto de negócio em que incorporem parte desse conhecimento arqueológico como factor diferenciador. Todas as áreas de negócios e profissões podem ser contempladas.
As ideias projecto serão depois submetidas a avaliação de um júri, composto por membros da equipa do projecto, Politécnico de Beja, e pela Business Angels Club (delegação do Alentejo). As melhores ideias serão posteriormente apresentadas publicamente e, quem sabe, alguma vingue como um novo investimento que utilize e promova o conhecimento arqueológico.
No final do mês nova acção se segue.

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