Amanhã, no Instituto Politécnico de Beja
decorrerá uma acção piloto que visa começar a levar à prática alguns dos
objectivos alcançados no âmbito do projecto FCT PTDC/HIST-ARQ/
114077/2009,
“Práticas funerárias da Pré-História Recente no Baixo Alentejo e retorno
sócio-económico de programas de salvamento patrimonial”, financiado pela FCT e
pelo programa COMPETE, comparticipado pelo FEDER.
Trata-se de um
projecto desenvolvido pelo NIA-ERA, em colaboração com o IPT, CIAS-UC e
SOCIUS-ISEG, que pretendeu identificar a situação de conhecimento e valorização
publica relativamente ao trabalho arqueológico e conhecimento produzido no
âmbito de intervenções de salvamento no Baixo Alentejo, delinear estratégias de
divulgação e fruição de conhecimento e formas do mesmo ser canalizado para a
sociedade, por forma a ser utilizado pelos agentes socio-económicos locais
como estratégia diferenciadora ao serviço da economia e desenvolvimento a
escala local e regional.
Depois dos
resultados (quase) finais apresentados no último colóquio da ERA Arqueologia
S.A. (no passado mês de Maio, no ISEG), é agora altura de levar a cabo um conjunto
de acções piloto que visam estimular os agentes locais.
A primeira será
um concurso de ideias que procura estimular a criatividade com recurso ao
conhecimento arqueológico. Os alunos do Instituto Politécnico de Beja
participarão numa sessão em que lhes serão apresentadas as principais linhas
inovadoras, verdadeiramente revolucionárias, relativamente ao conhecimento
arqueológico da Pré-História Recente que têm resultado das acções de
minimização na região e serão convidados a idealizar um projecto de negócio em
que incorporem parte desse conhecimento arqueológico como factor diferenciador.
Todas as áreas de negócios e profissões podem ser contempladas.
As ideias
projecto serão depois submetidas a avaliação de um júri, composto por membros
da equipa do projecto, Politécnico de Beja, e pela Business Angels Club
(delegação do Alentejo). As melhores ideias serão posteriormente apresentadas
publicamente e, quem sabe, alguma vingue como um novo investimento que utilize
e promova o conhecimento arqueológico.
No final do mês nova acção se segue.