Antes de mais tenho as
quotas da APA em dia e, como sócio de pleno direito, irei estar presente na
próxima Assembleia-geral da associação, procurando dar o meu contributo
construtivo.
A sobrevivência da APA
está em causa e o seu esvaziamento é da responsabilidade de todos os sócios. Não
nos pudemos conformar com a situação de há muitos anos: uma entidade sem
visibilidade, sem acção e sem ligação aos arqueólogos. A APA tem que funcionar e não podemos perder
mais tempo com discussões inúteis sobre as razões que motivaram cada sócio a
manter uma efectiva relação com a associação. Agora é urgente assumir que
estamos no limite e que devemos ter a
coragem de trilhar um caminho consequente que rompa com o triste
situacionismo em que estamos mergulhados. Para isso, é vital falar de directamente
aos sócios começando por divulgar dados e números concretos sobre aspectos como
a percentagem de sócios que estão suspensos (95%?), assumindo o valor concretos
da dívida acumulada pelo não pagamento de quotas (€140.000,00??!!) e colocando
na base da estratégia de acção a criação de condições mínimas para um eventual
retorno daqueles que há mais ou menos tempo estão afastados.
Infelizmente, ao
contrário do mencionado por António Silva em comentário à anterior entrada deste Blog, não existe uma “tão
grande massa de sócios que queiram agora que lhes seja devolvida a APA”. Provavelmente
essa é hoje uma questão que passa completamente ao lado de 99% dos arqueólogos portugueses.
No entanto, porque acredito que uma instituição como a APA pode ser útil à
profissão, não posso deixar de tentar encontrar soluções efectivas para mudar o
estado das coisas, ou seja, para demonstrar ao maior número possível de
arqueólogos que vale a pena participar na valorização e afirmação da associação
que já existe. Daí o meu contributo materializado numa proposta a submeter à Assembleia-geral
de amanhã, na qual lutarei para que nada de ilegal se passe. Sei que os poucos
que lá estarão e os pouquíssimos que poderão votar partilham desta minha
opinião.
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